Este grupo volta-se para estudos normalmente considerados "de interface" na aquisição tanto de primeira língua quanto de L2. O estudo da prosódia tem se revelado profícuo para esclarecer as interfaces possíveis entre componentes lingüísticos e discursivos em diversos aspectos da aquisição da linguagem, especificamente naquilo que os dados de fala da criança - ou do aprendiz de uma segunda língua - podem nos dizer com relação a teorias linguísticas ou de desenvolvimento. Os casos de distúrbio de linguagem ou de questões vinculadas às chamadas patologias de linguagem necessariamente fazem apelo a aspectos prosódicos para que os diversos fenômenos concernidos sejam melhor equacionados. Assim também tem-se cada vez vez mais sentido a necessidade de dar conta de questões que envolvem a chamada "perda" linguística, sobretudo nos casos clássicos de afasia e disartria, e o papel que a prosódia exerce nas relações do sujeito cérebro-lesado com sua língua afetada.