No final da década de 80 iniciou-se na região de Goioerê um inovador projeto visando o desenvolvimento econômico da região a partir criação de um pólo têxtil moderno e abrangente com o fortalecimento de todos os setores, desde a fiação até confecção. A iniciativa foi apoiada pela Universidade Estadual de Maringá que em 1992 criou no Município de Goioerê o curso de Engenharia Têxtil, com o objetivo de formar mão de obra especializada na região. Evidentemente, tais iniciativas estabeleceram uma histórica relação entre as microrregiões de Maringá e de Goioerê. No entanto, um dos objetivos iniciais deste projeto, ainda não está consolidado, o de criar centros de pesquisa para contribuir com o desenvolvimento tecnológico fornecer apoio técnico ao setor. O desenvolvimento de novos processos e materiais têxteis é fundamental para a manutenção da produtividade das indústrias do setor têxtil. Empresas que não atualizam seus processos e não desenvolvem novos materiais perdem competitividade em curto espaço de tempo. A criação de um grupo de pesquisa com este perfil poderá trazer vantagem competitiva para as empresas têxteis destas regiões, repercutindo em maior remuneração para os empresários da área têxtil, dando maior competitividade a estes no comércio local e no setor de exportação. Isto desenvolve a economia, aumenta a arrecadação dos municípios da região, permite uma maior capacidade de investimento do setor público e do setor privado. A cadeia têxtil é conhecida por exigir uma grande demanda de mão de obra especializada, portanto espera-se contribuir indiretamente com geração de novos postos de trabalho com mão de obra especializada, o que por sua vez aumenta a demanda de vagas no ensino tecnológico na região. Finalmente, considerando a inexistência de grupos de pesquisa com este perfil, cadastrados no CNPq, esperasse com a criação do Grupo de Materiais e Processos Têxteis contribuir sensivelmente com a produção científica, tecnológica e didática nesta área.