A matriz explicativa inicial de natureza humana, fechada em concepção conservadora e autocentrada, ainda sobrevive em teorias arcaicas relacionadas ao exercício de direitos, apesar da modernidade já não trabalhar com tais pressupostos. Atualmente, concebe-se natureza humana como socialmente constituída, aberta a enfoques plurais e multiculturais. Deste modo, tanto a individualidade humana quanto as formas de sociedade não se constituem em realidades ambivalentes e separadas, porém complementares, ainda que contraditórias, pois perfazem processos simultâneos de intercorrelações sociais. Nas Relações Internacionais e das ciências sociais afins, ambientes que se mostram interdisciplinares per se por possuírem visões pluralistas e multiculturalistas da natureza humana, propõe-se seguir, por meio desse estudo, caminho relevante e estratégico para a elucidação dos conteúdos conceituais ainda arraigados a velhas estruturas de pensamento que permeiam os DH.