O IBGE, como órgão oficial do Governo Federal para estatísticas e trabalhos que retratem o Brasil sob vários aspectos, se faz presente em todas as Unidades da Federação e em praticamente 10% dos municípios brasileiros com um escritório local dotado minimamente de computadores e linhas de comunicação. Além disso, nas pesquisas institucionais, o IBGE percorre todo Território Nacional, visitando os 5.565 municípios do país e coletando dados demográficos, econômicos, agropecuários, sociais e outros não menos importantes. Por conta disso e do uso de tecnologias de informação e comunicação por parte de todos agentes de pesquisa que percorrem os locais mais remotos do Brasil, o trabalho do IBGE nos exige alta mobilidade e conectividade. A necessidade de prospecção de novos equipamentos móveis, como PDAs, Tablets e outros do gênero que ofereçam hardware com maior autonomia de baterias e GPS, a necessidade de buscar soluções de conectividade que possibilitem a descarga de dados recém-coletados e atualização de páginas de controle de coleta e a demanda por novos programas e sistemas que garantam disponibilidade, sigilo, criptografia, conectividade, agilidade e usabilidade acabam por exigir dos pesquisadores do IBGE a criação de um projeto de mobilidade técnica para que alternativas importantes sejam elencadas e avaliadas, na perspectiva de uso para as pesquisas institucionais. Fora essa necessidade de prospecção tecnológica, que buscará soluções nacionais e internacionais de conectividade e mobilidade, o IBGE deseja também contribuir com o conhecimento acadêmico-científico em soluções tecnológicas que possibilitem o acesso digital das informações oficiais brasileiras a toda população do País.