À medida que as especializações se tornam crescentes em quase todas as áreas do conhecimento, a Comunicação começa a evocar também para si as especializações. Mediante essa realidade, nas últimas décadas, se despontou o termo Comunicação Especializada e as suas subdivisões, principalmente no tocante ao Jornalismo.O grupo tem por objetivo agregar as áreas especializadas aos segmentos da Comunicação. Para tanto, pensa-se a Comunicação como um sistema integrado, interdisciplinar e especializado, exigindo do comunicador a capacidade de contextualização, conexão de idéias e síntese. Desta forma, torna-se possível entender os fenômenos dentro do espaço dinâmico de passado-presente-futuro. Dois sub-grupos compõem este processo. O primeiro é o Jornalismo Científico, que tem como proposta analisar, criticar e propor novos modelos e paradigmas para o jornalismo que cobre ciência e tecnologia. O jornalismo científico, apesar de bastante valorizado no meio jornalítico, ainda é pouco compreendido e, em conseqüência, não desenvolveu uma linguagem própria. Para efetivá-lo, o jornalista precisa estar preparado e com uma formação multidisciplinar.O outro sub-grupo que será abordado é "Comunicação, Etnia e Grupos Minorizados". Esta sub-área vem representando atualmente o grande desafio de coberturas jornalísticas e produções da Comunicação Social, pois envolve a capacidade do comunicador de entender a diversidade e respeitá-las, evitando o reforço de estereótipos e preconceitos. Portanto, o Grupo de Pesquisa trata de temas relevantes para a Comunicação Social e que se constituem em grandes desafios para os comunicadores nestas próximas décadas. A visão de Comunicação Especializada é endógena e busca entender os mecanismos intrínsecos à Comunicação e os seus desmembramentos.
