Pragas (insetos e ácaros) e doenças de plantas cultivadas causadas por vírus, bactérias, e fungos são responsáveis por grandes prejuízos na agricultura. Aliando grande eficiência com impactos ambientais relativamente baixos, o manejo integrado de pragas utiliza-se de vários métodos simultâneos para o controle destes organismos, tais como o controle biológico pela liberação de inimigos naturais (predadores, parasitóides ou patógenos), o controle químico convencional mas com aplicação racional de defensivos, a resistência de plantas, as várias táticas de controle cultural e o uso de semioquímicos. Na Patologia Vegetal, estudos epidemiológicos em culturas de interesse econômico subsidiam à escolha de estratégias de controle de doenças e ao desenvolvimento de métodos alternativos de controle, envolvendo práticas culturais, controle físico, controle biológico, resistência de plantas às doenças, controle legislativo e químico. Estudos etiológicos envolvendo descrição, relato e registro de novas fitomoléstias, bem como caracterização molecular e o desenvolvimento de métodos sorológicos para detecção de fungos e bactérias fitopatogênicos em material propagativo, auxiliam na adoção de medidas de exclusão (controle legislativo) em apoio à vigilância fitossanitária do Estado e do país. Neste sentido, nosso grupo realiza pesquisas básicas e aplicadas nas áreas de Entomologia (biologia, ecologia e comportamento de insetos) e Fitopatologia (micologia, bacteriologia). Através destas, acreditamos no manejo integrado de pragas e doenças como estratégia de controle eficiente e segura, e dedicamo-nos mais especificamente às áreas de epidemiologia, controle biológico, patologia de insetos, resistência de plantas a doenças e toxicologia de agroquímicos. Além disto, o grupo busca novas alternativas de controle de insetos, derivadas de estudos de comportamento e comunicação química por aleloquímicos e feromônios.
