O grupo atua em análises paleoecológicas, bioestratigráficas e paleoambientais baseadas em fósseis. Destacam-se dois grupos de microfósseis: palinomorfos e ostracodes. O estudo dos palinomorfos consta da aplicação dos mesmos como indicadores de mudanças da paleovegetação e do paleoclima principalmente no Quaternário Tardio na América do Sul. As informações levantadas através dos palinomorfos podem ser utilizadas para reconstrução da vegetação durante o Quaternário e para avaliação das mudanças paleoclimáticas ao longo deste período geológico. Os ostracodes têm seu estudo relacionado aos eventos ocorridos nas eras Cenozóica e Mesozóica. O estudo dos ostracodes do Quaternário da margem brasileira consta de uma contribuição ao Projeto REVIZEE bem como aos estudos em paleoceanografia durante este período. Com a determinação das espécies e de sua paleoecologia, foi proposta uma nova origem para a corrente das Malvinas bem como pode-se avaliar variações do nível do mar do Mioceno ao Quaternário. Com relação aos ostracodes do Mesozóico e Paleozóico, enfatiza-se as formas não-marinhas que tem seu estudo aplicado à bioestratigrafia, paleoecologia, paleoambiente e paleogeografia. Esta ênfase aplica-se sobretudo à indústria petrolífera que tem nas rochas depositadas em ambientes não-marinhos do Cretáceo importantes fontes de petróleo. Especialistas em paleobotânica e paleontologia de vertebrados fazem parte do grupo, propiciando uma maior intergração de dados. Recentemente, especialista em estratigrafia do Ediacariano integra a equipe visando ampliar o conhecimento da passagem Ediacariano/Cambriano. Ainda com relação ao precambriano, destaca-se a participação de especialista em argilominerais e em estromatólitos.