O trabalho em saúde como prática social, insere-se na produção social determinada histórica e socialmente pelo modo de produção, determinantes das políticas de Estado. O recorte dado ao trabalho em saúde acena com a possibilidade de materializar-se em quatro processos: assistir/intervir, ensinar/aprender,investigar e gerenciar de forma indissociável em nível individual e coletivo que qualifica o trabalhador em saúde para intervir nos modelos clínico e epidemiológico de produção dos serviços de saúde. Nesse mesmo espaço apresenta especificidades que apontam para a necessidade de compreensão da complexidade da natureza humana, uma vez que este trabalho se realiza a partir de uma imbricada relação entre os sujeitos envolvidos. Com esse entendimento torna-se necessário também a interação entre os saberes como forma de possibilitar a compreensão desse sujeito em reflexão. Nesse sentido a produção do conhecimento é instrumento para a construção da articulação ensino/trabalho.