A questão da Liberdade na ÉTICA de Benedictus de Spinoza Grupo de Pesquisa uri icon

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  • O presente Grupo tem por objeto o estudo do conceito de Liberdade na Ética de Benedictus de Spinoza e se propõe à análise de sua definição, tanto para a coisa finita, quanto para a coisa infinita, bem como expor a problemática de sua aplicabilidade ao homem, enquanto coisa finita, ou enquanto modos pelos quais os atributos de Deus se exprimem de maneira certa e determinada (E1P25C). A tese principal a ser defendida consiste em vincular o método, ou melhor, a ordem geométrica adotada por Spinoza na Ética, à potência do entendimento e seus gêneros de conhecimento, considerando-a como necessária e indispensável na constituição da obra. A Ordine geometrico demonstrata, enquanto determinante da exposição, desenvolvimento e demonstração dos temas abordados, se constitui num verdadeiro exercício potencializador do entendimento finito, que, enquanto parte do entendimento infinito, vai galgando como que por degraus, os gêneros de conhecimento, aumentando gradativamente e ininterruptamente sua capacidade de afeto, possibilitando a superação da questão da liberdade que a rigor aplica-se somente à substância , ao aproximar o homem da divindade pelo amor intelectual de Deus e pelo conhecimento das leis da natureza, às quais estão indissoluvelmente ligados. A ordem geométrica utilizada por Spinoza em sua obra maior, a partir da hipótese das três Éticas proposta por Gilles Deleuze, relaciona a Ética dos escólios, dos corolários, dos apêndices e das introduções, a Ética das proposições e das demonstrações, a Ética da Parte 5, aos três gêneros do conhecimento e suas respectivas formas de expressão, conforme descritos na Ética: o primeiro gênero, dos signos e dos afetos; o segundo, das noções comuns ou conceitos e o terceiro, das essências ou dos perceptos, respectivamente.

Data arquivamento

  • 2006