O núcleo da linha de pesquisa relacionada às ações do etanol sobre a morfologia do sistema reprodutor masculino localiza-se no Departamento de Anatomia do Instituto de Biociências da UNESP / Botucatu - SP e remonta ao ano de 1989. Posteriormente, iniciamos a linha de pesquisa no Departamento de Morfologia e Patologia da Universidade Federal de São Carlos no ano de 1998. Atualmente, iniciou-se estudos dos efeitos da separação neonatal, alcoolismo crônico experimental e sistema nervoso central. Situações intrínsecas ou extrínsecas que ameaçam a homeostase orgânica desencadeiam respostas adaptativas que constituem os sistemas de estresse, constituindo de reações físicas e mentais que se contrapõem ao estímulo estressante, visando restabelecer o equilíbrio perdido. As respostas ao estresse são caracterizadas por mudanças comportamentais e físicas, coordenadas pela integração do sistema nervoso central com sistemas periféricos. Os resultados terão relevância sobre a polêmica discussão das influências do consumo de etanol sobre os sistemas orgânicos; os trabalhos demonstram a ação direta e ou indireta do etanol. Atualmente ressurge a hipótese genética do alcoolismo crônico. A literatura mostra numerosas controvérsias e lacunas sobre este grave tema social, principalmente em níveis ultra-estruturais e morfométricos. Dessa forma, a linha de pesquisa tenta contribuir para a elucidação destas dúvidas e trazer subsídios para outras áreas com interfaces básico-aplicadas como Toxicologia, Patologia e Psicobiologia.
