O PROHPOR foi criado em 1990 e cadastrado no CNPq em 1991, sob a coordenação de Rosa Virgínia Mattos e Silva, sua fundadora, professora titular e emérita da UFBA e pesquisadora I-A do CNPq, falecida em 2012. No quadro de renovação dos estudos histórico-diacrônicos do português que se produziu no Brasil do final do século XX, foi o PROHPOR, em 1997, uma das fontes de inspiração para a criação, sob a coordenação de Ataliba Teixeira de Castilho, do Programa para a História do Português Brasileiro/PHPB, que hoje congrega equipes de 13 universidades brasileiras. A produção do grupo, para além de estar consolidada em livros de autoria individual, em capítulos de livros, em artigos publicados em revistas especializadas, é sistematicamente divulgada em coletâneas: A carta de Caminha: testemunho linguístico de 1500 (1996); O português quinhentista: estudos linguísticos (2002); Do português arcaico ao português brasileiro (2004); Do português arcaico ao português brasileiro: outros estudos (2009); África à vista: dez estudos sobre o português escrito por africanos no Brasil do século XIX (2009); Novos tons de Rosa (2009); Rosae: linguística histórica, história das línguas e outras histórias (2012); Várias navegações: português arcaico, português brasileiro e história da cultura escrita no Brasil (2012) e Brasil e África à vista, no prelo. Até 2013, defenderam-se, no âmbito do PROHPOR, 61 dissertações de Mestrado e 25 teses de Doutorado. Tal trabalho tem repercutido na formação de quadros para as universidades públicas, onde atuam mestres e doutores cuja formação científica se deu no PROHPOR. Os membros do PROHPOR não só participam ativamente de eventos regionais, nacionais e internacionais, com a finalidade de socializar os resultados da sua pesquisa, como também os promovem, destacando-se o ROSAE - I Congresso Internacional de Linguística Histórica, em homenagem a sua fundadora.
