O grupo atua na área de ECOLOGIA DE ÁGUAS CONTINENTAIS, com especial enfoque à biodiversidade e ecologia das comunidades planctônicas, e ao uso desses organismos no biomonitoramento ambiental. Além disso, o grupo tem atuado em biologia experimental do zooplâncton e suas diversas aplicações, tais como estudos de produção secundária, relações tróficas, ecotoxicologia, bioacumulação e levantamento de aspectos bionômicos e de biomassa de diferentes espécies regionais de microcrustáceos e rotíferos.Diversos estudos que vêm sendo desenvolvidos pelo grupo, têm trazido resultados de relevância científica. Alguns deles são: (1) levantamento da fauna planctônica do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP); (2) estudos de campo, em ambientes naturais ou mesocosmos, sobre biodiversidade, produção secundária, migrações, interações ambientais e biológicas (alimentação, predação e competição) da fauna planctônica de águas doces e estuarinas. Alguns estudos abordam as vias do metabolismo anaeróbico que permitem a sobrevivência de algumas espécies em anoxia; (3) cultivo de espécies de microcrustáceos e rotíferos visando o levantamento de características bionômicas (tempo de desenvolvimento embrionário e pós-embrionário, aspectos reprodutivos, longevidade, etc) e de biomassa, a fim de gerar subsídios para estudos de produção secundária e aqüicultura; (4) Pesquisas ecotoxicológicas com o objetivo de estudar as implicações fisiológicas e ecológicas resultantes das interações entre zooplâncton e íons cobre, e o modo como estas interações são influenciadas pela presença de matéria orgânica (substâncias húmicas e polissacarídeos excretados por microalgas), avaliando se complexos metálicos com matéria orgânica dissolvida natural podem representar uma rota de transporte de metais tóxicos para organismos zooplanctônicos e se estes animais funcionariam como elo de transferência do metal nas cadeias alimentares, contribuindo para sua biomagnificação no ambiente.