Os trabalhos publicados e em andamento, relacionados com a estrutura e função de proteínas inflamatórias, têm contribuído para o entendimento da transmigração de leucócitos para o tecido inflamado (estudos imunocitoquímicos com moléculas de adesão) e, igualmente, para a fisiopatologia de células inflamatórias, sobretudo em mastócitos, usando modelos experimentais de inflamação e alguns tecidos tumorais humanos. As doenças hematológicas, que apresentam predisposição para processos inflamatórios, têm sido avaliadas em associação com os polimorfismos em genes ligados ao metabolismo do ferro e o acúmulo deste metal como indutor do estresse oxidativo. Também a proteína F, responsável pela infectividade do vírus sincicial respiratório humano, tem sido relacionada com suas proteínas de membrana principalmente pela fusão da membrana viral à célula que será infectada. A relevância clínica das proteínas estudadas poderá levar ao desenvolvimento de novas terapias anti-inflamatórias.