Atividade Física, Genética e Doenças crônico não transmissíveis Grupo de Pesquisa uri icon

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  • Atividades de atenção à saúde humana

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  • avanço do conhecimento científico tem contribuído amplamente com o controle e tratamento de muitas doenças, fazendo com que neste inicio de século seja observado um acentuado crescimento da população idosa em muitos países, inclusive no Brasil. Muito embora, os avanços científicos tenham aumentado a expectativa de vida, aspectos relacionados à qualidade de uma vida mais longeva ainda são grandes desafios. Entre estes aspectos, a perda de massa muscular e a diminuição na massa óssea trazem sérias conseqüências à capacidade funcional e qualidade de vida do idoso. A genética tem sido considerada o principal determinante das variações nos fenótipos ósseos, nos fenótipos de força muscular e massa muscular, com alguns autores estimando que a hereditariedade seja responsável por até 85% da variações (DEQUECKER et al., 1987; SLEMENDA et al., 1991; SOWERS et al., 1992; LIVSHITS et al., 1998; DENG et al., 2002; VAN DEN OORD et al., 2004). Esta forte influência genética pode ser um dos fatores que levam os idosos a terem a instalação de um processo conhecido como sarcopenia e a tornaram-se duas vezes mais propensas a sofrer fraturas (CUMMINGS et al., 1995). Com bases nesses dados, diversos estudos têm sido desenvolvidos para estudar os aspetos genéticos relacionados às variações na DMO, na força e na massa muscular. Por outro lado, dentre os fatores ambientais, a atividade física tem um importante papel nos fenótipos ósseos. Estilos de vida mais ativos e a realização de exercícios estão associados com maior densidade mineral óssea (KRALL et al., 1994; KELLEY, 1998; COUPLAND et al., 1999; ANDREOLI et al., 2001; VUILLEMIN et al., 2001; PUNTILA et al., 2001) e menor índice de fraturas (CUMMINGS et al., 1995; FESKANICH et al., 2002). No entanto, os resultados com os programas de atividade física ainda são controversos (BLOCK et al., 1997), o que pode ser explicado, além das variações metodológicas, pela interação entre genes e fatores ambientais (LIU et al., 2003).

Data arquivamento

  • 1999