Os Oniscidea do nordeste brasileiro são praticamente desconhecidos, havendo registro de apenas 15 espécies distribuídas nos estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os Oniscidea do estado do Ceará começaram a ser estudados na Universidade Regional do Cariri (URCA) a partir de material coletado por L. A. Souza nos biomas caatinga, cerrado e mata atlântica. Os primeiros registros de Oniscidea para o Ceará foram feitos por Souza, Grangeiro & Vieira (2005) e Souza & Grangeiro (2006) e incluem duas espécies de Philosciidae do gênero Androdeloscia (uma das quais, nova) e uma de Dubioniscidae provenientes de mata úmida da APA do Araripe. A pesquisa sobre a biodiversidade dos Oniscidea agora em desenvolvimento no Laboratório de Isopoda/LABISO da Universidade Estadual do Ceará/UECE visa dar continuidade a este estudo, descrevendo as espécies novas que têm sido encontradas nestes biomas, como Gabunillo aridicola (Armadillidae) da caatinga que foi descrita em 2010 .