A sustentabilidade da atividade agropecuária está na dependência do uso racional dos recursos naturais e do controle da degradação ambiental. O monitoramento e o controle da degradação ambiental é o ponto de partida para o sucesso de qualquer atividade produtiva no meio rural. O manejo adequado da irrigação, dentro dos princípios da conservação ambiental, proporciona economia de água, conservação dos solos agrícolas e aumento da produtividade das culturas, proporcionando incremento na produção de alimentos e melhoria da qualidade de vida da população. A oferta de alimentos para a população, cada vez mais crescente, está condicionada às condições ótimas de fertilidade dos solos, proporcionadas pelo manejo orgânico do solo, que possibilita o aumento da produtividade das culturas e a melhoria da qualidade da produção, pois fundamenta-se na fertilização natural do solo, sem a utilização de produtos químicos. A fertilização dos solos e a sustentabilidade da agricultura estão também condicionadas ao uso de práticas conservacionistas, com destaque para o manejo orgânico do solo, o consórcio de culturas e o uso de coberturas morta e viva do solo, dentre outras. O desenvolvimento atual da agricultura brasileira está fortemente condicionada ao sucesso do agronegócio, que depende muito da produção agrícola de frutas e grãos, bem como da oferta de produtos de natureza animal. Para tanto, há necessidade de pesquisas que possibilitem o desenvolvimento nestes setores, gerando tecnologias que permitam o aumento de produtividade das culturas e a qualidade dos rebanhos, sem que haja degradação ambiental. Portanto, o gerenciamento de pesquisas que visem o uso dos recursos naturais de forma sustentável proporcionará geração de conhecimentos técnico-científicos indispensáveis para o desenvolvimento sustentável da região semi-árida brasileira.