O estudo "Danos genéticos em células esfoliadas do cérvice uterino: Possível associação e interação entre o hábito de fumar e progressão à tranformação maligna" mostrou que o Teste de Micronúcleo (MN) constitui-se em valiosa ferramenta na avaliação da progressão das neoplasias intra-epiteliais cervicais I, particularmente entre as fumantes. Este estudo foi contemplado com o " Prêmio Dulce Castelar" (Sociedade Brasileira de Citopatologia). O Teste de MN em células esfoliadas da mucosa bucal; associado à análise de lesões indicadoras de injúria celular é, também, valiosa ferramenta na avaliação dos efeitos genotóxicos induzidos por radiação, pelos hábitos de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas como mostrado com a realização dos estudos "Danos genéticos conseqüentes a radiação X das radiografias panorâmicas" e "Avaliação dos efeitos citogenéticos de fatores considerados de risco para o desenvolvimento do câncer bucal". Este estudo foi agraciado com o "Prêmio Mandacaru de Iniciação Científica" (Sociedade Nordestina de Pesquisa Odontológica). Este teste é ainda utilizado no biomonitoramento de populações ocupacionalmente expostas a mutágenos. Neste enfoque, tese de doutorado (USP) e dissertação de mestrado (UFPB) foram desenvolvidas por pesquisadores do grupo. Na avaliação ambiental, o monitoramento do ar de Feira de Santana está sendo realizado utilizando o Teste de MN em Tradescantia pallida. Uma das aplicações de modelos experimentais de carcinogênese química é investigar as alterações moleculares que ocorrem nas etapas do desenvolvimento neoplásico. A identificação destas alterações é essencial na compreensão do comportamento biológico de neoplasias, permitindo a implementação de medidas terapêuticas eficazes no tratamento do câncer. Nesta linha de pesquisa, foi defendida tese de doutorado "Expressão de marcadores do ciclo celular em modelo de proliferação/apoptose estabelecido pelo uracil na carcinogênese química urotelial de ratos Fischer 344" (UNESP)
