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  • Viajantes, estrangeiros e, mais contemporaneamente, turistas, ganham a atenção de inúmeros pesquisadores. Muitos são aqueles que viajam hoje, assim como os sentidos e os significados de seus deslocamentos. Assim é que viagem e fronteira estabelecem relações cruciais para uma reflexão do turismo em sua totalidade no sentido atribuído por Marcel Mauss. Na viagem, por exemplo, rompe-se com a fixação em um ponto de espaço, o estar em algum lugar, nos dizeres de Simmel, para em seguida se fixar em algum outro ponto. Estamos, agora, no domínio do estrangeiro, aquele que sintetiza elementos contrários, antagônicos, como o sair e o ficar e, assim, habita uma fronteira entre pelo menos dois universos de significação. Mais uma vez, a fronteira se coloca como espaço chave onde indeterminação, ambigüidade, dúvida e tensão atravessam as relações que se estabelecem entre os atores sociais. Quando pensamos em fronteira e turismo, estamos falando de todo e qualquer aspecto que ganha sentido a partir das práticas de turistas ou moradores locais. Assim, conhecer o turismo e seus atores sociais implica em considerar a dimensão do Fato Social Total, ou seja, suas relações com meio ambiente, do qual ele é elemento fundamental, mas também suas crenças religiosas, sua relação com a gastronomia, a dimensão do poder, do Estado e dos fenômenos sociais modelados pela globalização. A proposta central desse grupo de pesquisa é, portanto, a de realizar trabalhos que tenham, como tema central, as diversas relações entre as representações sociais, práticas simbólicas, imagens e imaginários dos inúmeros atores e grupos sociais que se produzem e reproduzem, a partir de determinadas condições sociais e históricas, o fenômeno social turismo. Em poucas palavras, nos interessa dar conta de como os atores sociais, em determinadas localidades, onde a cultura é localmente construída, como defende Geertz, interpretam, percebem o mundo, incluindo, principalmente, as transformações trazidas pelo turismo.

Data arquivamento

  • 2005