O grupo de pesquisa sob minha liderança vem avaliando há vários anos o potencial de uso dos dejetos de animais em sistemas agrícolas, com ênfase nas biotransformações do carbono e do nitrogênio no solo. A crescente preocupação com a qualidade ambiental evidencia a necessidade de ampliar os estudos no sentido de conhecer e mitigar os impactos negativos dos dejetos sobre o solo, o ar e a água, especialmente no que concerne à emissão de amônia e gases de efeito estufa (GEE) e à disseminação de microrganismos potencialmente patogênicos. Com esse intuito foi criado em 2009 este grupo de pesquisa, o qual se propôs a avaliar estratégias de tratamento (compostagem automatizada, uso de aditivos aos dejetos, como ácidos e zeólitas...) e de uso dos dejetos na agricultura (injeção no solo, aplicação parcelada, uso de inibidores do processo de nitrificação no solo, etc.), principalmente daqueles originados pela suinocultura e também pela bovinocultura de leite e manejados na forma líquida. O Grupo de Pesquisa está em atividade plena nesses temas citados e buscando expandir seus projetos junto a instituições e empresas parceiras, assim como já o faz desde 2010 a partir do desenvolvimento da Rede de Pesquisa "DejSui", criada com a aprovação de projeto junto ao Edital Nº 22/2010, "REPENSA", do CNPq. A partir dos resultados já obtidos e dos estudos que estão sendo conduzidos pretende-se desenvolver tecnologia inovadora e fundamental para a agricultura, além de produzir trabalhos científicos atuais e auxiliar o poder público e a extensão rural quanto à tomada de decisões visando à expansão sustentável da suinocultura e da bovinocultura no meio rural.