Todas as pesquisas desenvolvidas na área de suinocultura, poderão favorecer um aumento da produtividade dos plantéis atuais, bem como uma maior difusão e disseminação da criação desta espécie animal na região nordeste do Brasil. Trabalhos com bases científicas poderão ajudar no esclarecimento em relação aos mitos e conceitos sobre a qualidade da carne suína, atualmente cultivados por uma boa fatia da sociedade brasileira, que a impede de consumir esta fonte protéica de alta qualidade. A região nordeste tem um bom potencial para a criação de suínos, mas que precisa ser melhor trabalhado e estimulado. Para isto o apoio técnico científico do Laboratório de Reprodução Suína e Tecnologia de Sêmen (LRSTS) da FAVET/UECE e de profissionais que se dedicam a estudar os diferentes aspectos da fisiologia e da patologia suína é de fundamental importância. Com a aplicação das metodologias propostas, esperamos conseguir uma maior difusão do método da inseminação artificial dentre os criatórios suinícolas do estado. Com relação aos pequenos criadores, estes também podem ser favorecidos através do uso do sêmen produzido no LRSTS, com toda a orientação técnica necessária. Desta forma, os criadores que não possuem grandes recursos financeiros terão a oportunidade de acesso a sêmen de reprodutores geneticamente superiores, de melhorarem a qualidade de seus plantéis, aumentarem sua produtividade bem como sua renda familiar, sem custos adicionais. Desta forma poderemos atender às necessidades de um grande número de criadores, incrementar a criação desta espécie e aumentar a oferta de proteína de origem animal. Teremos uma boa repercussão sócio-econômica quando visualizarmos a possibilidade de famílias possuírem uma pequena criação que poderá complementar a sua renda familiar. Pensando nos médios e grandes criadores, poderá haver um aumento na oferta de empregos, aumento na produtividade, diminuição de custos de produção e melhoria dos animais do plantel.
