Exposições a xenobióticos têm sido consideradas como um problema ambiental e de saúde pública, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, onde o controle e a prevenção das intoxicações ainda são negligenciáveis. Assim, estudos avaliando alterações moleculares e a sua contribuição para a manifestação dos efeitos tóxicos de xenobióticos ambientais, serviriam como ferramentas para a identificação de novos biomarcadores e na prevenção ou diagnóstico precoce das intoxicações. Além disso, a identificação de alvos moleculares específicos de xenobióticos pode auxiliar no desenvolvimento de agentes terapêuticos eficazes na reversão e/ou prevenção dos danos. Ressalta-se ainda, que a identificação e a quantificação de agentes tóxicos no ambiente é uma importante aliada na prevenção de intoxicações de populações expostas, bem como, na remediação da contaminação ambiental. Por sua vez, a análise do toxicante nas amostras biológicas auxilia na identificação de órgãos bioacumuladores