O estudo da cicatrização em tecidos moles ateve-se inicialmente à pele, no manejo de feridas. A primeira grande conquista foi a obtenção da patente de uma membrana biológica celulósica, o Biofill Veterinário, para ser empregada como substituto temporário da pele em animais.Na linha ainda de tecidos moles, inaugurou-se na área oftalmológica, o estudo da cicatrização da córnea sob a influência de glicosaminoglicanos polisulfatados. Na oftalmologia, seguiu-se o estudo cicatricial das cirurgias filtrantes para o glaucoma, com o desenvolvimento de um novo agente anti-fibrótico de uso tópico, um colírio de ácido salicílico, que neste momento encontra-se em fase de registro da propriedade intelectual. Esta mesma molécula vem sendo atualmente estudada nas intervenções cirúrgicas para a construção de novas vias lacrimais.Estudos outros de reparação tecidual e cicatrização de feridas vem sendo conduzidos em pacienteas oncológicos e não oncológicos.Em tecidos duros, estudou-se a cicatrização de tendões em cães e eqüinos submetidos a implante de fibra de carbono, membrana de celulose e o efeitos de radiações eletromagnéticas como fisioterapia auxiliar na cicatrização de tendões.Neste momento, o grupo segue pesquisando a cicatrização em tecidos moles e duros e a interação anestésica nos tecidos.