Nosso grupo de pesquisa tem se dedicado à determinação das funções de peptidases em tripanossomatídeos. Uma vez que essas enzimas desempenham uma série de funções essenciais para os parasitos, as peptidases têm sido amplamente exploradas como alvo para tratamento da Doença de Chagas, das leishmanioses e das tripanossomíases africanas, pois as drogas atualmente disponíveis apresentam sérios efeitos colaterais e muitas vezes são ineficazes. Inibidores proteolíticos podem ter efeito terapêutico seletivo em doenças de origem microbiana, podendo também ter utilidade em doenças onde peptidases endógenas estão presentes em localizações e quantidades anormais. Portanto, inibidores de atividade proteolítica, como inibidores de aspártico peptidases e de calpaínas, podem ser uma alternativa à terapia tradicional em doenças causadas por protozoários, principalmente visando à busca de substâncias ativas contra todos os tripanossomatídeos.
