A pesquisa visa alcançar a interpretação e a ação engajada, isto é, politicamente posicionada frente a produção e reprodução das desigualdades que subalternizam povos indígenas e tradicionais, negros e negras, isto é, populações que habitam o campo, as florestas, os rios e territórios periféricos das cidades. Para isso, questiona as relações de poder que orientam as relações interseccionais de gênero, geracionais, sexuais, étnico-raciais, de classes e territoriais, as quais sustentam os marcadores sociais das diferenças. A intenção é compreender, a partir do ponto de vista e da vivencia desses grupos sociais, a tessitura de múltiplas formas de enfrentamento às opressões nesta região, no sentido de problematizar a ação do Estado frente à garantia de direitos e à formulação de políticas públicas. Para isso, vale-se da Interface entre campos e áreas do conhecimento afins, acionadas pelo Serviço Social, focaliza, em uma perspectiva socioantropológica.