As maiores taxas de incidência de câncer cervical ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil, em função do diagnóstico tardio da doença, o que geralmente compromete a eficácia dos tratamentos. Dessa forma, este grupo de pesquisa engloba diversos projetos que visam à identificação: (1) dos tipos de papilomavírus humano (HPV) prevalentes na nossa região, através da detecção e determinação do tipo viral em amostras da cérvice uterina: (2) de biomarcadores de suscetibilidade ou severidade da doença, através da avaliação de polimorfismos genéticos e de padrões de expressão de proteínas e de microRNAs potencialmente envolvidos na carcinogênese cervical; (3) de compostos naturais ou sintéticos com potencial de uso terapêutico, através do estudo dos efeitos antitumorais tanto de substâncias derivadas de plantas como de fármacos usados no tratamento de outras doenças (anti-inflamatórios, antioxidantes ou inibidores de peptidases) em linhagens de células de carcinoma cervical.
