Amostras estáveis em meio CE com ou sem glutaraldeído para eritrograma, plaquetas, reticulócitos e antígenos eritrocitários foram aplicadas em sistema de controle de qualidade (CQ) em laboratórios de análises clínicas. Em outra linha, estudou-se o processo oxidativo em eritrócitos humanos, in vitro, bem como a sua relação com a hemólise e sua importância em doenças hemolíticas. Analisou-se metabólitos resultantes da oxidação por fenil-hidrazina ou t-butil hidroperóxido; e o efeito protetor de vitaminas C e E, quercetina, rutina, deferoxamina, extratos de uvas pretas e hidroxiureia. Eritrócitos de portadores de hemoglobina S e de beta-talassemias foram mais suscetíveis à oxidação, sendo os AS e SS protegidos pelas vitaminas C e E. Eritrócitos de pacientes tratados com deferoxamina, deferiprona ou deferasirox foram protegidos do estresse oxidativo. O CQ de unidades transfusionais eritrocitárias no Centro de Hematologia e Hemoterapia- PR confirmou padrões já estabelecidos, mas levou à proposição de incluir análise morfológica dos eritrócitos e avaliação do processo oxidativo para o CQ. Em relação à citologia cervicovaginal, foram estabelecidos critérios morfológicos, novas técnicas de coleta e de preparo de amostras de citologia em meio líquido, bem como estudou-se a variaçao interobservadores. Correlacionou-se ainda a incidência de lesões pré-neoplásicas e de microrganismos causadores de doenças sexualmente transmissíveis, em população prisional. Atualmente, o grupo estuda a importância do exame citológico na detecção de lesões orais, bem como o efeito de terapia antirretroviral em pacientes com HIV/AIDS. Em outras linhas, se dedica a pesquisar a ação da hidroxiureia em eritrócitos normais e de crianças com doença falciforme, bem como estudar métodos laboratoriais para o diagnóstico de doenças hemolíticas por defeito de membrana eritrocitária.
