Paisagens Sociais: a terra e o homem. Fronteiras em movimento. Documento uri icon

  •  
  • Visão geral
  •  
  • Pesquisas
  •  
  • Identidade
  •  
  • Ver todos
  •  

tipo

  • doctoral thesis

abstrato

  • Esta pesquisa tem por objetivo entender o motivo que leva trabalhadores rurais e operários da cidade a entrar no MST Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra. Qual o desejo que move estes trabalhadores, considerando que a terra não é somente um meio de produção, mas implica um conjunto de relações sociais que moldam uma determinada sociabilidade conduzindo a certos valores e visão de mundo. Poderíamos considerar que o declínio na situação econômica fizesse surgir a motivação necessária para a adesão ao movimento, contudo circunstâncias miseráveis parecem ter sido uma constante na maioria deste segmento social pobre rural. Nesse sentido, as reivindicações e a percepção da exclusão social podem conduzir a busca por direitos e por participação política de trabalhadores rurais. Porém, tal fato, é conduzido, em sua maior parte, às associações e aos partidos ideológicos, de maneira que o desejo desses homens acaba sendo mobilizada para a instauração de uma luta maior, qual seja a dos trabalhadores rurais tornando-se uma classe revolucionária dentro desta organização - MST. O tema da participação popular para além das estruturas limites dos grupos militantes e dos padrões ideológicos ou da retórica política é uma questão que ainda está sendo formulada. As terras liberadas para cumprir sua função social, são em sua maioria parte, as terras em conflito, fronteiras em movimento que permitem a inclusão social de consideráveis parcelas de trabalhadores do campo e da cidade, à margem socialmente, economicamente, culturalmente e politicamente. Além disso, há os insumos e convênios federais e estaduais que ajudam a manter o homem na terra por meio de políticas públicas de créditos agrícolas. Assim, o que observamos é a redistribuição de renda que a ruptura das fronteiras das terras improdutivas realiza ao permitir o resgate não somente da terra como meio de produção, mas também do homem que sofreu processos de exclusão e marginalização social
  • This research aims to understand the reasons for country and city workers to join to the MST - Rural Workers Landless Movement in Brazil. What is the desire driving these people, since land is not only a production means, but includes a set of social relations shaping a particular sociability, leading to certain values and worldview. We might consider the decline of economic environment could create the necessary motivation for ones to join such movement, however poverty conditions apparently have been constant in most of in the rural poor segment of the society. In this sense, the claims and the awareness of social exclusion can lead the fight for rights and political participation by rural workers. But this issue is mainly regard to associations and Ideological parties, and so, those people desires turned out into a larger battle, which is the country workers becoming a revolutionary class within this organization. The issue of popular participation over passing the limits from active groups and ideological patterns or political rhetoric is a question still being discussed. The released land to fulfill its social function are mostly the land in conflict, with moving borders allowing the inclusion of significant portions of rural workers as well as city's border peoples (socially, economically, culturally and politically marginalized). Apart from that, there are incentives and govern partnerships helping to maintain the people in the land through public agricultural credits policies. So what we see is the redistribution of income which the borders disintegration of unproductive land causes, allowing the redemption not only the land as a means of production, but also the people who suffered exclusion and social marginalization processes

data de publicação

  • 2010-01-01