Esta pesquisa tem por objetivo analisar como a distribuição dos parques municipais da cidade de São Paulo reflete a segregação social e a exclusão social no município. Como pesquisa exploratória, levanta a área verde dos diferentes parques municipais e as confronta com o mapa da Exclusão/ Inclusão Social desenvolvido em projeto coordenado por Sposati (2002). Busca-se contextualizar moções de áreas verdes desde os primeiros estudos surgidos no século XIX, sua tipologia e sua inserção desejável no espaço urbano. Para subsidiar a análise, o estudo discute os conceitos de exclusão social, segregação espacial e espoliação urbana. A análise mostra que a oferta atual de área verde em parques municipais da cidade de São Paulo é insuficiente tanto em termos de área quanto da distribuição espacial, especialmente nos distritos periféricos e naqueles em que a exclusão social se faz mais evidente.