A CRISE AMBIENTAL, O RIO E A ESCOLA: O LUGAR DO RIO MÃE LUZIA NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA LUIZ TRAMONTIN, NO MUNICÍPIO DE FORQUILHINHA (SC/BRASIL) Documento uri icon

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  • master thesis

abstrato

  • A presente pesquisa buscou responder a uma inquietação social sobre o rio Mãe Luzia no município de Forquilhinha, objetivando caracterizar o seu lugar no cotidiano da Escola de Educação Básica Luiz Tramontin. Para tanto, partiu-se de uma pesquisa de campo que envolveu inicialmente a análise dos diários de classe das disciplinas de Geografia, Biologia e Ciências para, a partir daí, se dirigir às entrevistas com professoras e alunos/as. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo em que se buscou também analisar os diferentes conceitos de rio desde a literatura, passando por João Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto e José Lins do Rego, por exemplo. Da mesma forma, discute-se a educação e em especial a educação ambiental, a partir do olhar de Paulo Freire, Mauro Guimarães e Isabel Carvalho entre outros, ao passo que a temática da crise ambiental baseou-se em Enrique Leff e Edgar Morin. Entre os autores que auxiliaram a entender os significados diversos de rio, citamos Gaston Bachelard e Gilberto Freyre como exemplos. Durante a pesquisa, percebemos como a escola e a atuação das professoras garantem um espaço ao rio Mãe Luzia no cotidiano escolar. Contudo, esse mesmo espaço ainda é diminuto e carece de maior atenção. De certa forma, a escola acaba por reproduzir um olhar antropocêntrico utilitarista que caracteriza a sociedade moderna e, assim, contribui para o esquecimento ou negação dos rios e do próprio meio ambiente como algo alheio ao ser humano.

data de publicação

  • 2017-01-01