Convivemos com clichês, estereótipos e fórmulas. Às vezes, trata-se de elementos da língua ou do "pensamento". Outras, de construtos histórico-sociais. O objetivo do grupo de pesquisa é estudar esses elementos e suas relações. O interesse principal recai sobre textos-fórmulas (provérbios, adivinhas, piadas), derivando para os clichês e os estereótipos, outras formas condensadas. Piadas operam com clichês e com estereótipos. Clichês são um lugar de sentido estabilizado. Provérbios são verdades-clichê, ideologemas calcificados, tanto pelas formas de circulação quanto por sua "verdade". Pode-se migrar deles para os idiomatismos, que são de outra ordem, mas também são lugares da língua em que o sentido a ultrapassa.Os slogans não poderiam ficar fora deste cardápio, porque apelam tipicamente para verdades comuns, clichês, além de, evidentemente, serem fórmulas. Nenhum desses elementos unifica o projeto, mas ele se unifica em torno de algum traço de que todos esses objetos partilham.