Apesar da grande aplicabilidade dos materiais na forma de filmes finos, atualmente poucos grupos no Brasil têm desenvolvido pesquisas nesta área. Uma grande variedade de materiais pode ser preparada na forma de filmes finos para aplicação que se estende desde o aproveitamento da energia solar, que é abundante na região, pela construção de células fotovoltaica, a materiais condutores transparentes (que são utilizados em janelas de vidro de refrigeradores, nas janelas "inteligentes" utilizadas nos edifícios para contenção da radiação e evitando com isso o aquecimento no interior e conseqüentemente o maior consumo de energia com refrigeração) até filmes de baixa reatividade, que são resistentes à corrosão. Outro aspecto relevante é a difusão de conhecimentos, na região, da nanotecnologia (já que alguns filmes finos apresentam dimensões nanométricas) e de um método de preparação de filmes finos relativamente pouco utilizado no mundo, o método dos precursores poliméricos (Pechini), que oferece as vantagens de um baixo custo e eficiência comprovada.
