Este grupo tem gerado conhecimento científico e publicações em várias áreas relacionadas à biologia evolutiva de peixes Amazônicos, incluindo: sistemática filogenética e taxonomia, biogeografia, fisiologia comportamental, estratégias evolutivas, genética populacional e, mais recentemente, sobre a utilização de peixes elétricos (Gymnotiformes) como biosensores para qualidade de água. O elemento aglutinador do grupo é o interesse voltado ao entendimento das relações evolutivas dos peixes Amazônicos (em especial Siluriformes e Gymnotiformes), dos fatores determinantes para as suas respectivas diversificações, distribuições geográficas, e estratégias adaptativas (fisiológicas, comportamentais e morfológicas). Associado a isso, temos estudado os fenômenos relacionados ao isolamento reprodutivo das populações e especiação, além de usarmos marcadores moleculares para definições de estoques e grau de isolamento reprodutivo de espécies comercialmente importantes. Os resultados já publicados pelo grupo incluem contribuições importantes para a ictiologia brasileira e mundial. Muitos trabalhos de ponta, incluindo as primeiras hipóteses filogenéticas, fundamentadas em caracteres morfológicos e moleculares, para grupos de peixes Neotropicais, foram geradas por membros do grupo. Também entre os resultados relevantes do grupo pode-se incluir: descrições de novas espécies para a ciência; estimativas filogenéticas baseadas em dados moleculares e morfológicos; novos limites de distribuição e ocorrência de espécies; resultados sobre adaptações fisiológicas e morfológicas associadas à reprodução de diversas espécies; padrões comportamentais e de interação social tanto em laboratório como no ambiente natural; estudos sobre fisiologia comportamental; estudos de distribuição e levantamentos ictiofaunísticos, estruturação genética de diferentes espécies de grandes bagres migradores e estabelecimentos de bases genéticas na determinação de fluxo gênico na Amazônia.
