A exposição ocupacional interna a radionuclídeos pode ocorrer como resultado de várias atividades profissionais. Merecem destaque as tarefas relacionadas aos diferentes estágios do ciclo do combustível nuclear, à produção de radiofármacos, ao uso de fontes não-seladas em medicina, pesquisa biomédica, agricultura e indústria, bem como à exploração e beneficiamento de minerais contendo elementos radioativos associados, por exemplo, às Terras Raras. A monitoração individual interna dos trabalhadores que atuam nestas áreas requer a aplicação de metodologias para identificação e quantificação de radionuclídeos presentes no corpo humano visando à estimativa da incorporação e da dose efetiva. Os indivíduos ocupacionalmente expostos devem ser monitorados de acordo com o Plano de Proteção Radiológica das Instalações onde existe o potencial risco de incorporação de materiais radioativos. Os dados da monitoração interna são utilizados também para ações de mitigação em situações de emergência.