Os riscos da modernidade industrial e a necessidade de um crescimento econômico responsável levantam um amplo debate sobre o desenvolvimento econômico e social que permeou a política brasileira adotada nos anos 60 a 80 e que foi resgatada a partir de 2006, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a estratégia de aproveitamento dos recursos hídricos para crescimento do País. A vinculação de grandes empreendimentos a um discurso triunfante, vinculado a sinônimos como progresso e desenvolvimento, não é uma novidade na história do Brasil. Para tanto, o foco central do presente grupo é analisar os impactos socioambientais positivos e negativos provocados nos territórios locais e regionais, e como a concepção ideológica do desenvolvimento é vista pela população refugiada em decorrência dos grandes empreendimentos, que, em regra, representam o simbolo do poder hegemônico nesses espaços.