A pecuária brasileira, em especial a da Região Centro-Oeste tem apresentado um acentuado crescimento nos últimos anos. Esta região possui 65-70 % do rebanho bovino nacional, com expansão em outras espécies de interesse econômico, devido à expressiva produção de grãos da região. Apesar disto, apresenta em média, baixos índices reprodutivos e produtivos, com baixa utilização dos rebanhos (taxas de desfrute e abate). Pesquisar alternativas que visem melhorar estes índices, investindo nas áreas de reprodução, melhoramento genético, melhoramento ambiental e gerenciamento das propriedades, sem dúvida terá uma contribuição substancial para a consolidação da pecuaria como uma das principais atividades econômicas da região e do Brasil. A avaliação de genótipos, com relação à sua capacidade adaptativa a uma região com características climáticas tão específicas como o Centro Oeste, que se destaca por apresentar na maior parte do ano, elevadas temperaturas ambientais, distribuição de chuvas irregular e alta incidência de radiação solar, poderá dar uma contribuição real, tanto ao setor produtivo como à população de modo geral, possibilitando maior lucratividade aos produtores e oferta de um produto de qualidade ao consumidor, principal elo das cadeias produtivas. No momento, os programas de erradicação de doenças e controle sanitário, acenam com a possibilidade de tornar não só o Estado de Goiás mas a Região Centro-Oeste importantes polos de exportação de produtos de origem agropecuária. Assim, a formação de grupos de pesquisa que integrem em seus quadros, pesquisadores das diferentes áreas petinentes à Produção Animal, terá reflexo positivo em toda a cadeia da produção pecuaria.