Células Dendriticas são fundamentais para moldar as respostas imunológicas. A interação de células T naive e de memória com estas células apresentadoras de antígeno determina o curso e provavelmente o desfecho de respostas antígeno-específicas. Dessa forma, para ativação de células T, é necessário que estas vejam o antígeno apresentado juntamento com sinais co-estimulatórios. Da mesma forma, para a geração de tolerãncia imunológica, células T devem ver o antígeno num contexto não-estimulatório.Embora alguns sinais co-estimulatórios sejam bem conhecidos, não está claro ainda como estes sinais são regulados pelos diferentes estímulos que as células dendríticas são capazes de perceber in vivo. Da mesma forma, pouco se conhece sobre os sinais que levam à captura de antígenos particulados em orgãos linfoides secundários, bem como qual o impacto que esta aquisição tem sobre a expressão de sinais co-estimulatórios, como CD86 e CD134L, além da produção de citocinas por DCs.Nosso grupo está interessado no estudo in vivo da biologia das células dendríticas visando 1) o desenho de vacinas anti-tumorais, em pacientes jovens e velhos; 2) desenvolver estratégias para o tratamento de artropatias; e 3)compreender o efeito de estímulos físicos como a radiação ultra-violeta na maturação e potencial estimulatório das células dendríticas da pele.
