Segundo a OMS, mais de um bilh¿o de pessoas est¿o infectados com doen¿as negligenciadas, tendo como exemplos a dengue, doen¿a de Chagas, esquistossomose, hansen¿ase, leishmaniose, mal¿ria, tuberculose entre outras. Embora exista financiamento para pesquisas o conhecimento produzido n¿o se reverte em avan¿os terap¿uticos, somando se o conceito de que o paciente ¿ um sujeito passivo no processo sa¿de¿doen¿a. ¿ urgente a necessidade de resgatar pr¿ticas onde o indiv¿duo na ¿rea de risco seja capaz de promover sa¿de e prevenir doen¿as, se antecipando ¿ instala¿¿o da doen¿a. Neste contexto, pretendemos como grupo ser a interfase entre a academia e os gestores do SUS da regi¿o com o intuito de desenvolver di¿logos interdisciplinares atrav¿s da associa¿¿o dos dados epidemiol¿gicos e socioecon¿micos, com o o n¿vel de atitude, conhecimento e pr¿ticas sociais, porque acreditamos que a percep¿¿o da doen¿a negligenciada pressup¿e um exame qualitativo, uma hermen¿utica do fen¿meno patol¿gico.