A literatura tem demonstrado que as tecnologias como a Inseminação Artificial, Tramsferência de embriões, Fertilização in Vitro, Pré-determinação do Sexo, Transferência de Núcleos, a Transgênese e a Recuperação de Folículos Pré-antrais, estão emergindo e os prognósticos são favoráveis a um ganho genético em até 40%. Algumas destas tecnologias podem ser difundidas junto aos agropecuaristas, para que este ganho genético se concretize, fazendo com que uma exploração pecuária seja, efetivamente, uma atividade ecnomicamente viável, promovendo assim o desenvolvimento sócio-econômico da região onde a tecnologia é utilizada. Todo o desenvolvimento na área de Reprodução Animal está fundamentado no conhecimento dos eventos fisiológicos que ocorrem no processo reprodutivo animal, como o controle da dinâmica folicular dos ovários, o uso de reprodutores e matrizes com caracteres genéticos superiores, submetidos a um rigoroso controle sanitário, principalmente daquelas enfermidades ligadas à reprodução, adoção de normas de manejo eficientes, principalmente ligadas ao ambiente tropical, bem como conhecer e dominar os eventos fisiológicos que têm origem na gametogênese, fertilização, reconhecimento materno da gestação e desenvolvimentos embrionário, fetal e do neonato. A Universidade Federal do Piauí, com a enorme responsabilidade na formação de novos profissionais, bem como pelo desenvolvimento da região onde está inserida, não pode e não deve ficar alheia aos avanços tecnológicos que possam contribuir para elevação do índices produtivos da agropecuária brasileira. A Instalação do Grupo de Pesquisa em Reprodução Animal, atuando nas linhas de pesquisas propostas, contribuirão significamente para solução de proplemas na área, além de promovover a integração dos alunos, da graduação e da pós-graduação com entidades privadas e governamentais que atuam no setor contribuindo para elevação sócio-econômica da região Meio Norte do Brasil.
