O contexto arrolado expõe claramente os desafios que ainda hoje fragilizam os processos sociais, ambientais e econômicos nas cidades brasileiras e impedem a constituição de uma realidade urbana refletida dos princípios da sustentabilidade, da inclusão social e da gestão democrática e participativa. Mesmo que as bases da instrumentação legal tenham sido lançadas e se encontram em processo de consolidação por meio do Estatuto da Cidade, dos Planos Diretores e da Agenda 21, os quais designam as condições e mecanismos a serem operados para a construção de cidades sustentáveis, a fragilidade dos atores sociais, responsáveis por operar esses instrumentos, juntamente com a falta de integração institucional universidade - sociedade - Poder Público, impedem que esses ideais sejam alcançados.A universidade, enquanto agente social e político de transformação da sociedade, assume papel de relevo na promoção das condições necessárias à efetivação de uma cidade sustentável.