Uma das áreas de pesquisa mais frágil na Arquivologia e na Biblioteconomia brasileiras é o estudo da história das instituições e dos próprios trabalhos arquivístico e biblioteconômico, o que acarreta graves lacunas no processo de compreensão da evolução dos arquivos e das bibliotecas, bem como das técnicas e metodologias aplicadas em nosso país no tratamento dos respectivos acervos. As duas questões são faces de uma mesma moeda ¿ a relação que essas instituições estabeleceram (ou não) com a administração, a formação dos seus corpos técnicos, a maneira como se constituíram, os pressupostos teóricos e metodológicos de suas políticas informacionais, a organização dos acervos, os processos de descrição e compartilhamento de registros, os instrumentos de pesquisa, as ferramentas de busca e as fontes para a história das instituições e para os trabalhos arquivísticos e biblioteconômicos são alguns dos temas que carecem ser mais estudados. As análises podem voltar-ser para casos individuais ou