O escopo das discussões do grupo está pautado nos desafios do trabalho de 'escritas de vidas', e no entendimento de que o registro (auto) biográfico se configura uma produção heurística. Os debates acerca dos rizomas construídos com as (auto) biografias nas redes sociais; a democratização das narrativas; os discursos implicados na 'arquitetura de si'; 'tecnologia do eu' ou do 'si mesmo'; os processos de subjetivação contemporânea são presentes e perpassam as investigações sobre práticas discursivas no campo político da Memória. O grupo se preocupa com a construção de acervos em rede de (auto) biografias marcadas especialmente pela condição crônica de doenças; pelos discursos relacionados à precariedade da vida, ao desamparo e vulnerabilidade social e, ao mesmo tempo, com as implicações epistemológicas desse tipo de narrativa, mas, também, com os valores e fatores políticos da democratização das 'Histórias de Vida' como patrimônios culturais.