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Ligia Marina de Almeida

Juma Pariri é aprendiz das relações florestais, artivista cênica, realizadora de outros audiovisuais possíveis, produtora cultural anti-colonial, pesquisadora indisciplinar e provocadora de processos artístico-pedagógicos psicomágicos em contextos escolares e não-escolares. É também técnica em agroecologia (2020 - SERTA/PE) e realizou a pesquisa de pós-doutoramento "ativAÇÕES perforMÁGICAS (in)dig(e)nas contra a farsa da representação colonial junto ao projeto Encontros Hemisféricos: Desenvolvendo práticas de pesquisa-criação transfronteiriças (2022 - York University - Toronto/Canadá), projeto esse que continua colaborando enquanto pesquisadora associada. Desde 2020 é assessora de projetos sócio-ambientais-culturais da Associação Indígena Cariri do Poço Dantas-Umari (Chapada do Araripe - Crato/CE), aonde, atualmente é uma das responsáveis pelo projeto "Nós, cariris, falamos a língua das águas (dzubukuá): projeto de reflorestamento do Rio Carás e suas margens".Atualmente também é integrante do projeto "Susteinable tools for a just transitions" financiado pelo Catalyst Collaboration Fund Climate and Nature Emergency (University of British Columbia/Canadá).É Doutora em Teatro (2021 - PPGT-UDESC) tendo apresentado a (antí)tese "Até o fim do mundo: povos originários de Abya Yala, performances, pedagogias e (imagens) políticas possíveis em perspectiva anti-colonial" e mestra pela mesma instituição (2016) com a dissertação intitulada Nós fizemos isso para vocês, brancos, saberem que nós existimos!: imagens da luta dos povos originários do Brasil (2013-2015). Foi também professora dos cursos de Teatro e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2023), Universidade Federal de Sergipe (2018-2017), Universidade Federal da Grande Dourados (2013-2012) e da Universidade do Estado do Mato Grosso do Sul (2013) tendo ministrado disciplinas como Danças Indígenas, Teatro em espaços não-convencionais e Poéticas do Oprimido. Foi colaboradora de coletivos de performance, teatro, dança e audiovisual tais como: La Pocha Nostra (MEX-EUA); ERRO Grupo (Florianópolis/SC), II Trupe de Choque, Minik Mondó e Cia. Estudo de Cena (esse últimos atuantes em São Paulo/SP).Quanto aos principais trabalhos artísticos realizados junto a diferentes povos originários destaca-se: 2013: a performance, realizada junto à lideranças guarani-kaiowá, entre eles Valdelice Verón da Aldeia Taquara/MS, intitulada A palavra que age medida performativa #1 contemplado pelo Prêmio Rubens Correa de Teatro da Fundação de Cultura do Estado do Mato Grosso do Sul; 2014-2016: a residência artístico-pedagógica, chamada Nós somos a crise, na Escola Estadual Indígena Pascoal Leite Dias na Terra Indígena Terena Limão Verde/MS contemplada pelo Prêmio Mais Cultura nas Escolas - MEC/MinC; 2018: a residência artístico-pedagógica Unid@s contra la colonización: muchos ojos, un solo corazón subvencionada pelo projeto Abejas TAPIOCA da Corporación TAPIOCA junto com IBERESCENA (Colômbia); 2020: Residência artística FÔLEGO VIVO (Juazeiro do Norte e Crato/CE - contemplada no edital de Residências Artísticas em CEUs da FUNARTE).
bachelor's at Licenciatura plena em Educação Artística from Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007). Has experience in Arts, focusing on Artistic Education

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