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Geo Britto

Graduated in Social Sciences from the Catholic University of Rio de Janeiro (1994). Has experience in the area of Arts with emphasis in Theatre Direction In general, from my education as Social and Political Scientist and simultaneously with the start of interest in the performing arts, where I began taking classes in the Tablado, started a process to join the theory of the university campus with the practice of theater. So, I identified the Oppressed Theatre methodology able to do my job action and political struggle in a different way, using the sensitivity, the playful and the developer; transforming society through art. Since 1990, when I met Augusto Boal and from this meeting not separated more, learning a lot in their workshops, laboratories and workshops. From 1993 to 1996 democratize politics through theater as we take the theater into the Municipality of Rio de Janeiro and take the camera for the squares, streets and slums, theatricalize their discussions and creating the Legislative Theatre. My job, as proposed by the methodology itself, has always been broad and transversely on Human Rights. In this period built and formed groups of slums, street boys and girls, black movement, women, elderly, LGBT, mental health, peasants, ecclesial movements base, students, banking, domestic workers among others. After the mandate, and with the experience, I could take the work of the Theatre of the Oppressed, we can call it the Theatre of Human Rights to other social groups and to continue and deepen the already did. Created, as other members of the Theatre of the Oppressed, what I call the Solidarity Network in which through the Oppressed Theatre performed theatrical dialogue where different oppressed groups had for each other; black LGBT group, students with elderly evangelical church with Candomblé, peasants with domestic workers among others. Different oppressed discovered how much their oppressors were similar and many came from the same barracks. For the proposal of the Oppressed Theatre the Oppressed is the author, actor and creator of his own show, showing its own aesthetic and revealing different oppressive realities. Revealing that despite their differences were similar in oppression and only integrated and respecting each other up could move forward together in their achievements. Today, the Theatre of the Oppressed is a present methodology in more than 50 countries on five continents, working in several fronts and themes, always with human rights focus. I actively participate in the construction of this global network. I continued to my sociologist working not in the classroom, but in the streets, squares, slums, prisons, settlements, caps, schools; a practical and theoretical research with the Oppressed Theatre my everyday martial art.
Possui graduação em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1994). Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes UFF com dissertação Teatro do Oprimido, uma contrução periférica-epica. onde se mostra como Augusto Boal construiu o Teatro do Oprimido desde seu trabalho com Teatro no Rio de Janeiro com Nelson Rodrigues e Abdias Nascimento, nos Eua com John Gassner(Piscator), Langston Hughes, Lee Strasberg(Stanislavski), em Sao Paulo na direção do Teatro de Arena(Guarnieri, Vianninha, Vera Gertel, Milton Gonçalves, Paulo José, Dina Sfat e muitos outros), Rede Nuestra America contato com os festivais latino americanos anos 70, depois Europa e volta ao Brasil criando o Centro de Teatro do Oprimido.Tem experiência na área de Artes, Educação Popular, com ênfase em Direção Teatral, Teoria Teatral, Interpretação, Teatro do Oprimido e Estética do Oprimido. De uma forma geral, a partir da minha formação acadêmica como Cientista Social e Político e simultaneamente com o início do interesse pelas artes cênicas, onde comecei tendo classes em ?O Tablado?, iniciei um processo de juntar a teoria do campo universitário com a prática do teatro. Assim, identifiquei na metodologia do Teatro do Oprimido a possibilidade de realizar meu trabalho de ação e luta política de uma forma diferenciada, utilizando a sensibilidade, o lúdico e o revelador; transformando a sociedade através da arte. Desde 1990, quando conheci Augusto Boal e a partir deste encontro não nos separamos mais, aprendendo muito em suas oficinas, laboratórios e seminários. De 1993 a 1996 democratizamos a política através do teatro ao levarmos o teatro para dentro da Câmara Municipal do Rio de Janeiro e levar a Câmara para as praças, ruas e favelas, teatralizando seus debates e criando o Teatro Legislativo. O meu trabalho, como propõe a própria metodologia, sempre foi amplo e de forma transversal nos Direitos Humanos. Em este período construí e formei grupos de favelas, meninos e meninas de rua, movimento negro, mulheres, idosos, LGBT, saúde mental, camponeses, movimentos eclesiais de base, estudantes, bancários, trabalhadoras domésticas entre outros. Depois do mandato, e com a experiência adquirida, consegui levar o trabalho do Teatro do Oprimido, que podemos chama-lo do Teatro dos Direitos Humanos para outros grupos sociais e dar continuidade e aprofundar o que já fazia. Criei, como outros companheiros do Teatro do Oprimido, o que chamo de Rede de Solidariedade em que através do Teatro do Oprimido realizamos os dialogo teatrais onde diferentes grupos oprimidos se apresentavam um para o outro; grupo de negros com LGBT, estudantes com idosos, de igrejas evangélicas com de candomblé, camponeses com trabalhadoras domésticas entre outros. Os oprimidos ?diferentes? descobriram o quanto seus opressores eram semelhantes e muitos vinham dos mesmos ?quartéis?. Pois, na proposta do Teatro do Oprimido o Oprimido é o autor, ator e criador de seu próprio espetáculo, mostrando sua própria estética e assim revelando diferentes realidades opressoras. Revelando que mesmo com suas diferenças eram semelhantes na opressão e que só integrados e respeitando-se mutuamente poderiam avançar juntos em suas conquistas. Hoje, o Teatro do Oprimido é uma metodologia presente em mais de 50 países, nos cinco continentes, atuando nas mais diversas frentes e temas, tendo sempre os Direitos Humanos como foco. Eu participo ativamente da construção desta rede mundial. Dei continuidade ao meu trabalho de sociólogo não nas salas de aula, mas nas ruas, praças, favelas, prisões, assentamentos, caps, escolas; numa pesquisa prática e teórica tendo no Teatro do Oprimido minha arte marcial cotidiana. Trabalhei no Centro de Teatro do Oprimido de 1990 a 2022, 32 anos. Criei, junto com Julian Boal, a Escola de Teatro Popular em 2017 e hoje faço parte da sua coordenação. Pai dos gêmeos Lorenzo e Jonas.

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