Na Zona da Mata Mineira prevalecem pequenas propriedades agrícolas, onde se cultivam feijão, milho, café, capineiras e olerícolas. Nessas propriedades a produção é, geralmente, obtida por empreendimentos familiares. Os pequenos produtores necessitam de insumos mais simples, de baixo custo, que possam ser produzidos nas fazendas, destacando-se entre eles os resíduos orgânicos: estercos de suínos, bovinos e de aves, palha de café e de arroz, bagaço de cana-de-açúcar e capim napier, abundantes na região. No Vale do Piranga, concentra-se o maior rebanho suinícola do Estado, gerando alimentos, empregos, renda e estabilidade social e, em contrapartida, um grande volume de dejetos sólidos e líquidos, que têm contribuído para a contaminação do ambiente, principalmente dos mananciais hídricos. Esses resíduos contêm razoáveis teores de nutrientes, essenciais ao crescimento das plantas. Assim, uma das formas de aproveitamento desses resíduos seria sua aplicação no solo, de forma criteriosa.