Está cada vez mais difundida em nosso meio a necessidade de consumir alimentos saudáveis e de produzi-los sem contaminação do ambiente com pesticidas, contudo, o controle de insetos e doenças é feito predominantemente de forma química. Isto, de acordo com levantamento realizado entre agricultores familiares da região sudoeste do Paraná, se deve ao fato de que os produtos biológicos e alternativos de manejo fitossanitário não estão disponíveis (na opinião de 52,7% dos avaliados), só atinge um alvo (na opinião de 22,0%), não são eficientes (na opinião de 13,3%), não conhecido (por 6,7%) e não são confiáveis (na opinião de 0,7%). No entanto, 72,0% estão dispostos a usá-los caso estejam disponíveis. Estes dados demonstram a existência de um grande potencial de utilização de agentes de controle de insetos e doenças, o que gera demanda de pesquisas, extensão e ensino, além da divulgação e esclarecimento sobre a eficiência e os benefícios do emprego destas formas de controle.