O grupo de pesquisa atua em dois eixos interligados que envolvem análise e reflexões em torno da relação entre língua e poder a partir de (i) um viés político, que foca tanto as tecnologias sócio-históricas de poder (o dispositivo colonial, os Estados modernos e a institucionalização de relações transnacionais), como a esfera público-política mais ampla, entendida como espaço de diálogo e de ação em liberdade dos sujeitos; (ii) um viés ético, que considera as implicações dos conceitos de línguas, e de seus usos contextualizados, para a configuração das subjetividades. Problematizam-se os conceitos de língua mobilizados por diferentes instâncias e agentes na construção de políticas linguísticas públicas em situações consideradas pós-independência e pós-coloniais. As pesquisas compartilham o interesse teórico e prático por estabelecer um diálogo com sujeitos inscritos em esferas não-acadêmicas. Coloca-se em pauta a dimensão política da Política Linguística como campo de saber.
