Nosso grupo vem trabalhando há alguns anos na resistência de certos animais aos venenos de serpentes. Descrevemos a resistência do Didelphis marsupialis (Dm, gambá) e outros marsupiais brasileiros aos venenos de diferentes espécies de serpentes da família viperidae, além da resistência das serpentes Crotalus durissus terrificus e Bothrops jararaca a seu proprio veneno. Dos soros destes animais resistentes já foram isoladas e caracterizadas as frações protéicas responsáveis pela atividade antiofídica. Estas frações se mostraram capazes de proteger animais de experimentação do efeito letal dos venenos das serpentes, assim como também de seus efeitos locais, como hemorragia, edema, mionecrose e hiperalgesia. As proteínas com atividade antiofídica já isoladas estão sendo utilizadas como ferramenta em ensaios que visam elucidar os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no envenenamento ofídico. Além disto, a possibilidade da utilização destas frações no tratamento dos acidentes ofídicos, ta
