O semi-árido brasileiro, quase todo dentro do NE já que inclui parte do Norte de Minas Gerais, ocupa uma área de aproximadamente 1,08 milhão de km2 e abriga uma população de 24,6 milhões de habitantes. O grupo de pesquisa está composto por vários pesquisadores com experiência em culturas importantes para o semi-árido brasileiro, porém, com concentração no melhoramento vegetal das cucurbitáceas (melão, melancia, abóboras), manga, uva, cebola, anonáceas, guandu e feijão-de-corda. Outra vertente de trabalhos do grupo abrange a introdução e manejo de recursos genéticos em bancos de germoplasmas, bem como a prospecção, coleta, preservação e utilização de recursos genéticos do bioma caatinga. As áreas de atuação do grupo incluem: 1) Aplicação de técnicas clássicas e moleculares no melhoramento de plantas visando o desenvolvimento de populações, cultivares e/ou híbridos mais produtivos e competitivos; 2) Aplicação de métodos biométricos e moleculares em apoio à coleta, preservação e utilização de recursos genéticos do bioma caatinga; e 3) Estimativas de parâmetros genéticos, herança de caracteres, construção de mapas genéticos, sistema de acasalamento em plantas, genética de populações, estimativas de quantitative trait loci (QTL), seleção assistida por marcadores moleculares, mapeamento de genes, sequenciamento de produtos de PCR e desenvolvimento de marcadores moleculares. Vale salientar também que muitas das cultivares das espécies citadas não foram desenvolvidas para as condições brasileiras, especialmente do semi-árido e por esta razão apresentam muitas deficiências para que otimizem a produção nas condições de cultivo da região, implicando em gastos adicionais, seja pela baixa produtividade ou pelo uso elevado de insumos com as conseqüências associadas, seja pela dificuldade de manejo das culturas ao longo dos anos.
