O reconhecimento da importância da biologia do solo e da busca de alternativas para diminuir o consumo de fertilizantes nitrogenados em solos brasileiros de baixa fertilidade fez ampliar a pesquisas na área de fixação biológica de nitrogênio (FBN). Várias bactérias foram descritas pelo grupo: Azospirillum lipoferum, A. brasilense, A. amazonense (novo Nitrospirillum), Herbaspirillum seropedicae, H. dobereinerae, Gluconacetobacter diazotrophicus, Burkholderia tropica, B. silvatlantica, entre outras. A capacidade de colonizar o interior das plantas sem causar sintomas de doenças pode ser uma vantagem de uso agronômico destas espécies, já que o interior da planta é um nicho mais favorável à transferência do nitrogênio fixado. Através de cooperações nacionais e internacionais, este grupo vem realizando estudos para avaliar o potencial da FBN em diversas culturas de interesse agrícola, com ênfase nos cereais e plantas capazes de produzir biomassa para fins energéticos como a cana-de-açúcar
