Observa-se que o grande paradigma do Ocidente exclui o coletivo da dimensão dos direitos titulados, colocando-o numa esfera da subtutela, como caso de polícia (ambiental, por exemplo), como objeto de solidariedade social (no prisma da função social). Esse resgate do coletivo ou retorno ao equilíbrio de interesses frente a novas e obsoletas tecnologias, não se dá sem a revisão de todo o paradigma da Modernidade: na sua dimensão filosófica, política, social, jurídica.A proposta é retomar o estudo da Antiguidade, com sua ágora de democracia direta, tal qual lecionam autores como Paolo Grossi (na revisão histórica), Emílio Costa (direito público romano) e Fritz Schulz (o direito romano clássico escoimado do vezo modernista). No plano filosófico, a retomada da obra de Nietzsche, um dos primeiros autores a denunciar a decadência dos valores da Modernidade. Por esses aspectos, o grupo articula-se como Curso de Letras (CCE) da UFSC e a Rede de Pesquisa RECIJUR: UFSC, UCS, UNESC, UNOCHAPECÓ.
